sábado, 7 de agosto de 2010

é um corredor infinito?

De todas as decisões que eu tomei, abrir aquela porta foi a última. Se eu tivesse que repetir eu abriria denovo. Depois que eu entrei eu vi um corredor apenas com a visão do início.

O silêncio era o único inquilino, não havia nada além de portas de vidro trancadas e luzes falhas no teto. E quanto mais eu caminhava, mais escuro ficava…

Eu assistia a cenas através das portas, tais cenas surreais. Ver nunca foi o bastante pra sentir, e foi isso o que eu aprendi antes de entrar naquele corredor. Estar sozinho naquele espaço estreito nunca foi tão necessário, eu via demais pelas portas de vidro… por isso estava naquele corredor.

Agora me encontro de frente a outras portas, e mal consigo me lembrar dos últimos passos que acabara de dar. “Ver nunca foi o bastante para sentir”. Nós ligamos nossas almas. Sempre fizemos isso. Estou de frente novamente para uma porta, estou realmente sozinho? É o fim? Ou esse corredor é infinito?

Um comentário:

Paula Seção Reservada disse...

Adorei Puloo! Mto foda! Passa lá no meu tb, postei um poema hj. Bjus. Paula.